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NAMÍBIA (2009): A Namíbia é um quadro do que foi a África antiga. Imensas dunas e um clima seco e profundo pronunciam uma terra inóspita onde as tribos de povos Himbas ainda sobrevivendo com pouquíssima água. Animais adaptados, como os rinocerontes desérticos, mostram que estamos aqui para nos adaptar. E poucos sobrevivem. Uma terra de beleza indômita, de céu amplo e sensações profundas.Érico Hiller nasceu em Belo Horizonte (MG), mas adotou São Paulo como cidade para residir. Seu interesse pela fotografia despertou desde muito cedo, mas foi durante a Faculdade de Comunicação Social (ESPM) que realmente se conectou com a fotografia de uma maneira mais intensa e definitiva. Em 2008, realizou um longo ensaio documental sobre as tensões sociais em grandes cidades da Argentina, Brasil, China, Índia, México e Rússia. Entre 2011 e 2012 esteve no Ártico, na Tanzânia, na Etiópia, nas Maldivas e na Mata Atlântica retratando regiões ameaçadas. Essas expedições pelo mundo - Érico já esteve em mais de 50 países - propiciaram a publicação de três livros: Emergentes (2008), Ameaçados (2012) e A Jornada do Rinoceronte (2016). Neste mesmo ano, algumas de suas fotos compuseram a exposição Diários de Viagem, na Leica Gallery, em São Paulo. No Brasil, suas fotos já foram veiculadas nas revistas National Geographic, Marie Claire e Rolling Stone, entre outras publicações. Atualmente, Érico Hiller presta serviços para empresas, ONGs e ministra palestras mostrando seus trabalhos documentais para um grande público. Em A Marcha do Sal (2018), Érico caminhou o trajeto que Mahatma Gandhi percorreu na Índia em 1930 de Ahmedabad até a praia de Dandi. Atualmente, Hiller se dedica a fotografar histórias de pessoas que vivem sem acesso seguro à água para viver. O livro Água foi exibido ao público pela primeira vez em 2021. Seu próximo trabalho será sobre a condição humana da mulher no mundo.Erico Hiller - @ericohiller---Arte e design. Design e arte.O projeto Fotógrafos da Tok Stok visa valorizar e elevar todo o potencial criativo dos diversos talentos do nosso país, ressignificando a pluralidade de nuances e agregando novas perspectivas do nosso dia a dia, retratando lugares, expressões e costumes únicos das mais diferentes partes do nosso povo e cultura.Fotografia do Brasil. Artistas do Brasil. Quadro com moldura em madeira maciça (Pinus Elliottii), visor em vidro incolor e impressão digital em papel fotográfico.