Sinopse: <p><strong>A estreia da premiada dramaturga Manuela Dias na literatura é uma alegoria visceral, bruta e cirúrgica sobre o mundo que vivemos</strong></p><p><em><strong>“A pior coisa que uma sociedade pode fazer é conseguir que você odeie ser como é.” </strong></em><strong>- Manuela Dias</strong></p><p>***</p><p>Tilikum tem uma força incomum. Tilikum pode nadar tão rápido quanto os peixes. Tilikum pode permanecer debaixo d’água por um tempo que os humanos comuns não conseguiriam suportar.</p><p>Tilikum tem pai, mãe, irmãos... Tilikum tem uma família. Tilikum quer viver.</p><p>Neste seu livro de estreia, a dramaturga Manuela Dias toma emprestada a cronologia da vida da baleia Tilikum para contar a história de Tilikum, agora um ser humano portador de uma mutação genética que o faz ser diferente, mas não menos humano que qualquer um de nós.</p><p>Agora somos Tilikum. Arrancados de nossas famílias, vivemos, cada um de nós, num cubículo onde mal conseguimos nos mover. Aquilo que o faz diferente de outras pessoas já não é um detalhe senão o seu destino, a razão pela qual você estará condenado a servir de entretenimento a uma turba de outros homens e mulheres sorridentes.</p><p>Oh, que maravilha! Vamos, Tilikum! Mais um pulo! Mais um rodopio! Mais um beijinho!<br />O que você vai fazer, Tilikum?</p>